Pergunta que se calhar muitos já se colocaram e que talvez não exista sequer uma definição concreta e precisa.
Esta duvida também me surgiu-me hoje quando percorria uma das paginas do livro que actualmente devoro, de João Matos e Raquel Palermo, que a paginas tantas por interposta personagem definem o amor desta maneira , passo a citar:
Diz Catarina :
-Essas coisas já foram todas estudadas por cientistas norte-americanos.
O amor não é mais do que um processo químico complexo.
O amor à primeira vista é só atracção física! Ponto final ! E o resto, o cheiro, o tacto, o paladar - só servem para saber se aquela pessoa é ou não compatível contigo quimicamente.
São tudo ilusões criadas pelas feromonas!
O Amor é um conceito que o Homem inventou para chamar a um complexo processo biológico que tem por fim ultimo a reprodução. Ou seja, temos medo de ser só animais e precisamos de mascarar o nosso desejo com poesia...Somos uma espécie patética.
Fim de citação
Falta dizer que esta Catarina do livro é a chamada "marrona" , 5 a tudo e cujo sonho é ser ministra. Julgo que já ilucida alguma coisa acerca do caracter/caracteristicas da personagem.
Penso também que esta não será a opinião dos autores mas apenas daquela personagem pois este livro denota também ter sido escrito com muito "amor".
Bem, se AMAR é ser pateta, deixem-me ser pateta e ter capacidade de amar...AMO-TE
Olá Sérgio!
ResponderEliminarGostei deste post. :)
Realmente a maior parte dos cientista e também as pessoas que baseiam a sua experiência com foco na razão têm uma tendência para retirar a beleza natural de tudo o que lhes chega como experiência...hoje em dia até me dá vontade de rir quando observo alguma atitude deste género. :)
Eu acho que tenho uma veia poética por isso digo que o Amor é a energia que o Universo aplica no seu processo de criação e união, aquilo que jamais existirá aos olhos da razão e no entanto deixa o seu perfume, até mesmo neste mundo onde por vezes a luz parece uma miragem.
E concordo contigo, mil vezes ser pateta e sentir a energia do Amor do que ser intelectual sob efeito de amnésia em relação à sua verdadeira natureza.
Abraço. :)